sexta-feira, 24 de abril de 2015

Plastídeos

Plastídeos: são organelas específicas de células vegetais, contém membrana dupla e genoma próprio, sua origem é semelhante a das mitocôndrias, portanto, por endossimbiose.

  Exitem três tipos de plastídeos: os de armazenamento (armazenam óleos essenciais por exemplo), os cromoplastos (armazenam pigmentos, exemplo carotenóides) e os cloroplastos (responsáveis pela fotossíntese).
  Suas funções são diversas, cada uma caracterizado pelo tipo de plastídeo.

     Nosso plastídeo a ser descrito e estuado aqui, são os cloroplastos.

 Estrutura:
  * Membrana externa: relativamente permeável.
  * Membrana interna: menos permeável que a externa.
  * Espaço intermembranas
  * Membranas tilacóides: toda interligada entre si.
  * Estroma: composto de DNA, aminoácidos, alguns lipídios, carboidratos, entro outros.
  * Grana ou granum: conjunto de discos empilhados.

Função:
  Apresentam clorofilas, ocorrem em algas verdes e nas partes áreas verdes das plantas. Sua principal função é usar a luz solar, removendo dióxido de carbono do ar , incorpora-ló em suas substâncias e liberarem oxigênio para o ambiente, temos ai de uma maneira simplória a Fotossíntese.


P.S.: A primeira parte da fotossíntese ocorre na membrana tilacóide, e a segunda parte no 
estroma.


Esse desenho também é de nossa autoria.

Mitocôndrias

     Mitocôndrias são esféricas ou alongadas, possuem DNA circular e duas membranas, sendo a membrana interna formando cristas mitocondriais e a membrana externa lisa.
    A principal função das mitocôndrias é a produção de energia (ATP) e a respiração celular.
   A energia armazenada no ATP é usada pelas células para realizar suas diversas atividades, como movimentação, secreção e multiplicação.
  Sua estrutura:
      * Membrana externa:  muito permeável.
  *Membrana interna: pouco permeável, com cadeia respiratória, ATP sintase e cristas mitocondriais.
    * Espaço intermenbranas: fica entre a membrana interna e externa, apresenta quase a mesma composição que o citosol, porém mais concentrado de hidrogênios.
    *Matriz mitocondrial: proteínas para geração de energia, cálcio, ribossomos, DNA circular e RNA.

  Algumas características:

   * Plasticidade
   * Capacidade de reprodução independente da divisão do restante da célula
   * As cristas da mitocôndria servem para que possam ter mais cadeias respiratórias, aumentando seu volume.
    * Elas dependem dos genes nucleares para a síntese de proteína, mesmo tendo algumas proteínas.
 
Geração de energia pelas mitocôndrias:
        
         Os Lipídios e os carboidratos tem como um produto final o acetil COA, o mesmo está localizado no ciclo de Krebs, o ciclo de Krebs está localizado na matriz mitocondrial e ele libera NADH e FADH², CO², entre outros íons ou moléculas. NADH e FADH² doam H+ para a cadeia respiratória assim ficando na matriz NAD+ e FADH, H+ passa pela cadeia respiratória assim ele fica localizado no espaço intermembranas, mas como dentro da matriz tem O² dissolvido, ele atrai os H+ de volta para a matriz, passando pela ATP sintase alavancando a produção de ATP ( ADP+Pi). Essa é uma maneira simplificada de demonstrar como ocorre a produção de ATP.



*ATP: adenosina trifosfato, Pi: fosfato inorgânico e ADP: adenosina di fosfato.

   Para demonstrar como é uma mitocôndria, e como ocorre a produção de ATP, teremos ela desta maneira (esse é um desenho feito por nós, como aprendemos em sala de aula).
  







Teoria de endossimbiose

    ** Para falarmos a seguir das próximas duas organelas, vamos abrir um parenteses e falar da sua origem aceita até nos dias de hoje, porque elas são mais diferenciadas das outras, não somente pela aparência, e função, mas também pela sua constituição (estrutura).

 A teoria de endossimbiose consiste que organelas como mitocôndrias e cloroplastos tenham sido originárias de organismos procariontes autótrofos. As mitocôndrias e cloroplastos apresentam DNA circular próprio, assim como as bactérias primitivas. Por apresentarem duas membranas, acredita-se que essas organelas tenham sido fagocitadas por uma célula primitiva, essa por alguma motivo não conseguiu degrada-lá. Esta seria a explicação do porque as organelas terem duas membranas, uma de origem da própria bactéria e a outra da parede do vacúolo fagocitário. Outra característica semelhante das bactérias com essas organelas, seria o tamanho, pois os procariontes são organismos bem menores que os eucariontes.
  Essa associação de endossimbiose (Simbiose - relação de benefício sem perdas entre espécies diferentes) deu certo, uma vez que uma não conseguiu viver sem a outra ao longo do tempo, as mitocôndrias fazendo a respiração celular e os cloroplastos fazendo a fotossíntese, isso sendo benéfico para ambas as partes. Lembrando que célula vegetal tem mitocôndrias e cloroplastos e célula animal apresentam somente mitocôndria.
  A seguir uma ilustração de como foi esse processo   :)

Figura: http://prokariotae.tripod.com/teoriaendossimbiotica.htm

terça-feira, 21 de abril de 2015

Citoplasma

Citoplasma: Compreende o citosol e as organelas, é a região entre a membrana plasmática e o núcleo.
   
      * Citosol: é a parte "líquida" da célula. Bom ela não é propriamente líquida, mas sim gelatinosa firme. Contém água, sais, macromoléculas, entre outras.
     
      * Organelas: Mitocôndrias, cloroplastos, retículo endoplasmático liso e rugoso, complexo de golgi, lisossomos, etc.


Lembrando... =D

     Só para lembrar pessoal, que nossa intenção primeiramente é falar da célula eucariótica, pois a célula procariótica tem suas estruturas, as vezes, diferenciadas. Ok ..!!


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Cromatina e Nucléolo

Cromatina e Nucleoplasma
    O nucleoplasma é um fluido constituído de íons, vários tipos de enzimas e moléculas de ATP, dissolvidas em água, nele estão inseridos os filamentos de cromatina e o nucléolo.
   Cada cromossomo é formado por filamentos de cromatina. A cromatina é formada por uma única e longa molécula de DNA associada a várias moléculas de proteína(histonas). As histonas enovelam o DNA, compactando-o, formando a estrutura denominada nucleossoma. 
    Há 2 tipos de cromatina: a eucromatina, região com DNA ativo, que pode expressar proteínas e enzimas e a heterocromatina, região com DNA inativo, que parece ter funções estruturais durante o ciclo celular. 
   Os cromossomos possuem vários genes dispostos linearmente. O gene é a unidade fundamental da hereditariedade e corresponde a uma sequência específica de nucleotídeo do DNA que pode ser codificada em proteína. Os cromossomos geralmente ocorrem aos pares nas células. 
    Figura de diferentes níveis de condensação do DNA:

(1) Cadeia simples de DNA . (2) Filamento de cromatina (DNA com histonas). (3) Cromatina condensada em interfase com centrómeros. (4) Cromatina condensada em prófase. (5) Cromossoma em metáfase.
Figura: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo2.php

Nucléolo
   O nucléolo é um corpúsculo denso e não delimitado por membrana. Nessa estrutura, concentra-se o ácido ribonucleico ribossômico (RNAr), ele pode variar sua estrutura dependendo de sua função, quanto a produção de ribossomos também. Do nucléolo que saem o RNAr combinado com proteínas para formar as subunidades ribossomais, passando pelos poros do núcleo para o citoplasma, lá participaram das sínteses proteicas.



Núcleo

   Bom pessoal, vamos começar a falar um pouco das organelas que constituem uma célula. Sabemos que todas são importantes e tem sua função, mas estaremos falando primeiramente do núcleo, essa organela que guarda nosso material genético. Lembrando que o núcleo individualizado é uma das principais características das células eucariontes.

   O núcleo é constituído de um envoltório nuclear (a membrana interna e a membrana externa),  a membrana externa do núcleo é contínua ao retículo endoplasmático. Na superfície no núcleo encontramos milhares de poros, esses que tem como função regular o intenso trânsito de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

  Ao redor do núcleo temos filamentos intermediários que tem a função de dar forma ao núcleo, o citoesqueleto, assim como a lamina nuclear que está ao lado de dentro junto a membrana interna.
Antes de continuar falando de núcleo, vamos mostrar uma imagem para vocês identificarem algumas partes.


http://www.genomasur.com/BCH/BCH_libro/capitulo_03.htm
JUNQUEIRA, L.M. CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 7ª Edição. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 2000.

Transportes da membrana

Achamos esse vídeo bem legal, e esperamos que vocês gostem, assim fica mais fácil de entender de transportes da membrana. O objetivo dos transportes não é deixar a célula em "equilíbrio" químico com o meio externo.
Ao contrário! Os transportes, em conjunto, garantem que o meio intracelular seja diferenciado do meio extracelular. E para esta função, tanto os transportes passivos quanto os transportes ativo são importantes!


Transporte ativo

  Ocorre quando a membrana celular transfere moléculas ou íons contra um gradiente de concentração, ou contra um gradiente elétrico ou de pressão.
    Dentre as diversas substâncias que são transportadas ativamente, através das membranas celulares, encontram-se os íons sódiopotássiocálcio, ferro, hidrogênio, cloreto, iodeto, urato, diversos açúcares e grande parte dos aminoácidos.
    O transporte ativo é dividido em dois tipos, de acordo com a fonte de energia utilizada para o transporte. São chamados de transporte ativo primário e de transporte ativo secundário. No primeiro caso, a energia é derivada diretamente da degradação do trifosfato de adenosina (ATP) ou de qualquer outro composto de fosfato rico em energia.
  Já no segundo caso, a energia é derivada, secundariamente, de gradientes iônicos que foram criados, primariamente, por transporte ativo primário. Em ambos os casos, o transporte depende de proteínas transportadoras, que atravessam a membrana, de modo semelhante à difusão facilitada. No entanto, no transporte ativo, a proteína transportadora funciona de modo distinto, pois ela é capaz de transferir energia para a substância transportada, com o objetivo de que possa mover-se contra o gradiente eletroquímico.




Osmose

A água é de longe, a substância mais abundante que se difunde através da membrana celular. Com tudo, sob certas circunstâncias, pode desenvolver-se uma diferença de concentração para a água através de uma membrana, exatamente do mesmo modo que isso pode ocorrer para outras substâncias. Quando isso acontece, ocorre realmente, movimento efetivo de água através da membrana celular, fazendo com que a célula murche ou inche, dependendo da direção desse movimento efetivo. Esse processo de movimento efetivo da água, causado por diferença de concentração da própria água, recebe o nome de osmose.
água movimenta-se sempre de um meio hipotônico (menos concentrado em soluto) para um meio hipertônico (mais concentrado em soluto) com o objetivo de se atingir a mesma concentração em ambos os meios (isotônicos) através de uma membrana semipermeável, ou seja, uma membrana cujos poros permitem a passagem de moléculas de água, mas impedem a passagem de outras moléculas.

Este tipo de transporte não apresenta gastos de energia por parte da célula, por isso é considerado um tipo de transporte passivo. Esse processo está relacionado com a pressão de vapor dos líquidos envolvidos que é regulada pela quantidade de soluto no solvente. Assim, a osmose pode ajudar a controlar o gradiente de concentração de sais nas células.




Transportes

Os compostos hidrofóbicos solúveis nos lipídios, como por exemplo ácidos graxos, atravessam facilmente a membrana. Já as substâncias hidrofílicas, insolúveis no lipídios, penetram na célula com mais dificuldade. Com isso, as substâncias podem passar facilmente pela bicamada lipídica, ou precisarão de uma ajuda.
   Por fim teremos dois tipos de transporte, o passivo e o ativo.
   O transporte passivo vai ser de difusão simples e facilitada, a favor do gradiente, e a osmose será um tipo especial, sendo o transporte de solvente.
   * Difusão simples: é quando o soluto penetra na célula e sua concentração é menor no interior celular do que no meio externo, e sai da célula no caso contrário. Sem gasto de ATP.
          Exemplo: moléculas apolares (ácidos graxos, CO2, O2) e moléculas polares pequenas sem carga (ureia, água).

 
http://rachacuca.com.br/educacao/biologia/transporte-pelas-membranas/

    * Difusão facilitada: é mais rápida que a difusão simples. Esse tipo de transporte, ocorre de duas maneiras, através de proteínas de canal e permeases.
            As proteínas de canal alternam entre os estados aberto e fechado, podem ser dependentes de voltagem ou de ligante. E as permeases que também são proteínas, tem sítios específicos para os solutos que serão trasnportados. Essas também não utilizam ATP.
          Proteínas de canal:

http://rachacuca.com.br/educacao/biologia/transporte-pelas-membranas/


         Proteínas permeases:

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito9.php

Carboidratos

  Além de lipídios, proteínas a membrana plasmática também é composta por carboidratos. Esses se encontram ligados a lipídios, os glicolipídios, ou a proteínas, as glicoproteínas, formando assim uma camada na face exterior da membrana, o glicocálice.
   Algumas das funções do glicocálice são: proteger a superfície da célula contra agressões químicas e físicas, necessários para o reconhecimento e adesão celular, contribuem para o isolamento elétrico do âxonio da bainha de mielina possui muitos glicolipídios entre outros.
   Imagem do glicocálice ou glicocálix.


http://pt.slideshare.net/naiellyrodrigues/biologia-celular-11710320. Visto em 16 de abril de 2015.
Figura: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/membrana-celular/proteinas-da-membrana-celular.php. 

Proteínas

A maioria das funções das membranas depende de moléculas de proteínas. Certas proteínas que compõem as membranas funcionam como bombas seletivas, que regulam a passagem de íons e moléculas menores tanto para dentro quanto para fora da célula. Além disso, tais proteínas geram gradientes de prótons muito importantes para a produção de ATP. Outras delas, localizadas na superfície exterior, são capazes de identificar determinadas substâncias no meio, estimulando-a a reagir, como é o caso dos receptores hormonais. Além disso, algumas dessas proteínas atuam, ainda, como enzimas, catalisando diversas reações metabólicas. Encontramos principalmente duas formas de proteínas na membrana plasmática: proteínas integrais e as periféricas.

As proteínas integrais ou intrínsecas são inseridas na bicamada lipídica, participam do transporte entre membranas, pois atuam como carreadores (transportadores) ou formam os canais  da membrana celular.

As proteínas periféricas ou extrínsecas não estão inseridas na matriz fosfolipídica, mas localizam-se na periferia da membrana, ligando-se frouxamente, por forças eletrostáticas.





Fosfolipídios e Colesterol

  Sabe-se que a membrana plasmática serve como uma barreira,selecionando o que entra e o que sai da célula, controlando o meio extra e intracelular. Mas isso só é possível porque ela é formada por um grupo bem eficiente de lípidios, os fosfolípidios (lipídio estrutural). Esses são mais complexos que os de reserva (triglicerídios), são considerados anfipáticos, por possuírem uma "cabeça" polar contendo fósforo (hidrofílica) e uma longa "cauda" apolar (hidrofóbica) formada por hidrocarbonetos. A membrana plasmática é conhecida por bicamada lipídica, pois duas camadas de fosfolípidios formam ela, uma das partes polares voltada pra dentro da célula, e a outra parte polar voltada para fora, a parte apolar fica entre elas.
  Outro lipídio encontrado na membrana é o colesterol (um esteróide) que tem sua estrutura cíclica, portanto é mais rígido, fazendo com que a bicamada lipídica seja menos fluída.
   Abaixo mostraremos uma ilustração de um fosfolipídio.


    E essa é a estrutura de um colesterol.

http://www.vestibulandoweb.com.br/quimica/ufms98qui.htm


JUNQUEIRA, L.M. CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 7ª Edição. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 2000.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Estrutura da membrana plasmática


  A estrutura de membrana plasmática consiste basicamente de lipídios (fosfolipídios, colesterol), proteínas (integrais e periféricas) e carboidratos (glicoproteínas, glicolipídios, glicocálix).
 Ao longo das semanas, vamos aprofundando sobre as estruturas, suas composições e funções, também será abordado sobre os transportes através dela.
 A figura abaixo nos mostra como estão distribuídas essas estruturas.


Células



Existem dois tipos de células, a procariótica e a eucariótica, essa podendo ser animal ou vegetal. A célula vegetal difere da célula animal basicamente por possuir parede celular, vacúolo central e cloroplastos, e a procariótica por ter uma ausência de envoltório nuclear e não ter suas estruturas como organelas.  
A célula procariótica está sendo ilustrada para mostrar a diferença entre elas, mas nosso presente trabalho irá tratar somente das células eucarióticas.


   

Níveis de organização



   Olá pessoal, vamos começar falando de uma maneira geral de como nos organizamos nesse planeta. Somos feitos de inúmeros átomos, esses que formam as moléculas, que se agrupam e formam organelas, e assim por diante. Aqui nessa figura ilustra até a biosfera, porém, podemos chegar a níveis de universo, galáxias etc. Nosso objetivo com esse blog é tratarmos de uma unidade muito minúscula, sendo ela microscópica, a célula.

Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1684126/ 01/04/2015